Vixi! ‘aprendi’ jQuery mas e agora ?
Hum.. eu já havia dito que na minha opinião, o fluxo correto, é primeiro aprender javascript, para só depois estudar a biblioteca.
Mas e se você já está no meio do caminho ?
Achava javaScript ‘muito dificil’, chato, não via nem utilidade.. e então foi para o mundo do “Write Less, Do More”, sem ter uma boa base em js..
Bom, ai dependendo do tempo e experiência que vc tem em programação, vc pode saber oque está fazendo, ou não.
Enfim, gostaria de listar algumas coisas interessantes sobre a biblioteca, mas que pelo menos eu, nunca vi sendo discutido por ai.
jQuery é apenas javascript
Isso e nada mais. Se fizeram com a lib, dá para fazer sem. E o mesmo se aplica, qndo precisamos pensar, que a estrutura da sintaxe do jQuery, é apenas javascript.
Vamos olhar por partes:
$(document)```
Estamos invocando **uma função**, chamada $, passando o objeto global <u>document</u> para ela. Nada de mais.
``` js
.ready()```
Agora conseguimos usar um método apartir da função anterior, pq jQuery, foi escrito com base em no pattern **Fluent Interface**. O método ready(), aguarda que o DOM esteja pronto. E isso acontece **antes** do evento window.onload, pois o window.onload espera também que as imagens estejam todas carregadas. Enqnto o .ready() aguarda apenas a marcação html.
## Funções anônimas
Okay, continuando temos sempre um:
``` js
function(){
}
Poxa! e oque é isso ? é apenas uma function, só que sem nome certo ?
estamos acostumados com funções assim:
function a(){}
, sendo então a, o nome da nossa função.
Blz, então passamos uma função anônima, para o callback do método .ready()!
caramba! qnta coisa que fazíamos sem notar, ne?!
Hum.. e qual o ponto interessante disso ? é que devemos poder fazer:
var a = function(){
alert( 'ae' );
};
$(document).ready( a );
que pelo menos tecnicamente, deve funcionar, certo ?
Certíssimo! e funciona. Deu na mesma, se tivessemos feito:
$(document).ready(function(){
alert( 'ae' );
});
Não estou roubando, se fosse um plugin:
var a = function(){
$('a[rel*=facebox]').facebox({
loadingImage : 'src/loading.gif',
closeImage : 'src/closelabel.png'
});
};
$(document).ready( a );
também continuaria funcionando. Tudo normal.
jSON
Mas olha que interessante agora, o plugin recebe como parâmetro um objeto javascript.
Só que estamos jogando esse objeto diretamente ali. Se por algum motivo tivermos que instanciar novamente o mesmo plugin, já vi códigos assim:
$('a[rel*=facebox]').facebox({
loadingImage : 'src/loading.gif',
closeImage : 'src/closelabel.png'
});
$('a#tal').facebox({
loadingImage : 'src/loading.gif',
closeImage : 'src/closelabel.png'
});
hum… deve ser evidente a duplicação de instruções.
E oque devemos fazer com isso ?
Juntar em uma só!
se não pudermos fazer:
$('a[rel*=facebox], a#tal').facebox(```
por qq motivo, seja falta de suporte a arrays de objetos do plugin, ou escopos diferentes, sei lá… podemos dar um nome para esse nosso jSON de configuração, e então enviar ele:
``` js
var configs = {
loadingImage : 'src/loading.gif',
closeImage : 'src/closelabel.png'
};
$(document).ready(function(){
$('a[rel*=facebox]').facebox( configs );
$('a#tal').facebox( configs );
});
a beleza disso, é que tudo funciona como deveria, afinal estamos falando de javascript, e a estrutura da linguagem permite essas coisas.
Agora colocando tudode uma vez:
var configs = {
loadingImage : 'src/loading.gif',
closeImage : 'src/closelabel.png'
};
var a = function(){
$('a[rel*=facebox]').facebox( configs );
$('a#tal').facebox( configs );
};
$(document).ready( a );
deve estar meio estranho, ou até ilegível, já que não estamos acostumados com isso, porém, é normal a forma com que escrevi, e é exatamente isso que fazemos todos os dias.
Só que sem notar. E esse é o problema. Somos mais fortes e programaremos melhor, qndo entendermos cada detalhe do que fizermos.
noConflict()?
Hum… essa é interessante:
(function( $ ){
$(document).ready(function(){
alert('ae');
});
})(jQuery);
E ai? que diabos é isso ?
é uma função anônima autoexecutável, que recebe o objeto jQuery como parâmetro.
Veja que o argumento é $, então podemos usar esse símbolo normalmente dentro dessa function, sem nos preocupar com conflito, pois externamente a essa function, passamos um jQuery, e o $, ficou restrito ao escopo dessa anônima.
clousures é um conceito muito interessante. Vale a pena pesquisar e entender a beleza.
Pra quê?
Lógico que vc não precisa se lembrar de tudo oque eu disse, cada vez que for escrever algo com jQuery. Mas é melhor saber oque está usando, do apenas usar sem saber, ne?! =)